15 junho, 2011

Maior arranha-céus do mundo – Burj Dubai


  E eis que, apesar das notícias recentes de um choque financeiro no Dubai, o emirado se prepara para celebrar o seu mais recente e mirabolante ícone: hoje é inaugurado oficialmente o Burj Dubai (Torre Dubai), declarado já o mais alto edifício do mundo (e a mais alta estrutura construída por mão humana), com os seus mais de 800 metros (a altitude exacta é… secreta — rumores correm que deverá andar pelos 816/818m).
Mas, 800m bastam, já que, até agora, o campeão era o Taipei 101 de Taiwan com “apenas” 508m.    
  O Burj Dubai é parte de um imenso complexo comercial e é composto por “mais de” 160 andares, incluindo parte residencial (mais de mil apartamentos), parte escritórios (meia centena de pisos) e comercial, e, claro, hotéis de luxo extremo. Neste capítulo, não se faz mesmo por menos: tem direito ao primeiro hotel (e residências) Armani do mundo — a unidade hoteleira, projecto orientado pelo próprio Giorgio Armani, ocupa os primeiros oitos pisos e os 38.º e 39.º andares, oferecendo 160 quartos e suites, spa, restaurantes e lojas com a chancela daquela casa de moda italiana.
Mais para cima, o piso 122 oferece o elevado restaurante At.mosphere e o piso 124 é um real observatório, aberto a visitantes, com uma vertiginosa vista de 360º (é vidro do chão ao tecto e tudo em volta, a 442m do solo – com céu limpo, diz-se que se vê a mais de 80km…).
  A Torre, cercada por um “oásis verde” de 11 hectares, lago, espelhos de água e monumentos aquáticos (até a maior fonte luminosa do mundo), é o ponto central da nova baixa do Dubai (Downtown Burj Dubai), descrita como uma “obra-prima urbana”, que integra hotéis, restauração e entretenimento topo de gama e, mais um recorde, o “maior centro comercial do mundo” (Dubai Mal, 1200 lojas).
  O desenho do complexo, desenvolvido pela Emaar Properties e projectado por arquitectos da Skidmore Owings & Merrill (EUA), são simetrias da Hymenocallis, a flor do deserto, e motivos culturais islâmicos.


Ainda tem dúvida em que quer se especializar ?


O que você pode fazer


Construção urbana

Projetar, construir e reformar prédios e grandes instalações, 
como estádios esportivos, shopping centers e aeroportos.

Estruturas e fundações

Projetar e edifi car fundações e estruturas de madeira, aço ou concreto, que dão apoio 
às construções, calculando o material necessário e as dimensões da obra.

Gerência de recursos prediais

Manter em ordem a infraestrutura de prédios e estabelecer padrões de 
qualidade, ocupação e uso do espaço.

Hidráulica e recursos hídricos

Projetar, gerenciar e executar obras de barragens, canais, reservatórios, 
sistemas de irrigação, drenagem ou obras costeiras.

Saneamento

Fazer o projeto e construir obras de saneamento básico, como redes de 
captação e distribuição de água e estações de tratamento de água e esgotos.

Transportes

Projetar e construir obras de infraestrutura, como rodovias, ferrovias, 
viadutos, portos, metrôs e viadutos.

Estádio das Dunas em Natal-RN (REFORMA)

Um projeto de reforma que impressionou e foi bastante criticada.





Fonte: http://www.copa2014.org.br/galeria-de-fotos/7/ESTADIO+DAS+DUNAS+EM+NATALRN.html

Casa feita com entulho


A primeira casa do país feita com entulhos de obras está exposta no Rio Grande do Sul, às margens da BR-116, no parque industrial do Grupo Baram, situado no município de Sapucaia do Sul, região metropolitana de Porto Alegre.
A tecnologia consiste em utilizar 28,15 toneladas de entulhos de demolição de obras para a construção de um imóvel com 52m², com dois dormitórios, cozinha, sala e banheiro. O imóvel tem área superior ao construído pelo projeto do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, que varia entre 42m² e 45m², e representa uma economia de 40% no preço final, custando cerca de R$ 45 mil.
A iniciativa faz parte de um projeto do Grupo Baram, através da pioneira empresa Verbam Máquinas, que oferece kit composto por duas máquinas: uma para reciclagem de entulhos e sobras de concreto e outra para a fabricação de tijolos e blocos. Com essa nova tecnologia, o Grupo, que já é líder nacional na fabricação de andaimes, inova mais uma vez ao apontar uma solução ecologicamente correta para as milhares de toneladas de entulhos que são produzidas todos os dias no país.
Com 23,05 toneladas de entulhos de demolição de obras é possível fabricar 8.640 tijolos, necessários para a construção da casa. Este tijolo produzido pelo Grupo Baram é duplamente ecológico porque não usa combustão em seu processo de fabricação e é feito exclusivamente de resíduos da construção e demolição (RCD). Dentre os benefícios que esse inovador projeto construtivo pode trazer para o meio ambiente está a diminuição de CO2 na atmosfera. Só para se ter uma ideia, se essa mesma casa fosse construída pelo método tradicional, hoje adotado pela indústria da construção civil, seriam usados, conforme dados do Ministério de Minas e Energia, 3.996kg de CO2 somente para a produção de tijolos vermelhos. Isso significa que seriam necessárias 21 árvores para consumir toda essa carga de CO2.
Além de ecologicamente correto, o tijolo feito exclusivamente com agregados, nome que se dá aos restos de obras depois que estes passam pela máquina de reciclagem de entulhos e sobras de concreto, é três vezes mais resistente do que o tijolo tradicional, apresentando 7,5 MPA, unidade usada para medir o grau de resistência.
Outra vantagem do projeto do Grupo Baram é o aproveitamento de entulhos de obras em todas as etapas da construção. Para fazer o radier, contrapiso, com 8m (largura) X 6,5m de comprimento, por exemplo, são necessárias 5,10 toneladas de agregados. Outro destaque dessa inovação construtiva é a massa para assentamento dos tijolos que está sendo usada, que é 100% ecológica, feita com resíduos minerais e que dispensa a utilização de areia e cimento, também produzida pela VerbamFix, uma das marcas do Grupo.
Atualmente, em capitais como São Paulo e Porto Alegre, são jogados no lixo diariamente 1,8 mil e 242 toneladas a cada hora de entulhos de obras respectivamente. Os dados foram apurados pelo Departamento de Saneamento e Meio Ambiente da Faculdade de Engenharia de São Paulo.
Com esses volumes, seria possível construir 334 casas por dia em São Paulo e 85 residências por dia em Porto Alegre.

Engenharia civil: desafios e oportunidades

Obras magníficas da Engenharia Civil

Futuros engenheiros, olhem bem estas belas obras para que não repitam os mesmos erros ...











http://www.fatosefotos.com/?cat=118
http://umdiarionadasecreto1.blogspot.com/2010/04/reformas-erradas.html

06 junho, 2011

Construções Sustentáveis



O que ainda é dispendioso e o que já vale a pena fazer?
A preservação do Meio Ambiente é fundamental para o futuro das próximas gerações. Virou, de certa forma, uma verdadeira “bandeira” para diversas empresas. Entre vários setores, podemos destacar o da Construção Civil, que evoluiu muito nos últimos anos com soluções sustentáveis e tecnologias que minimizam o impacto ambiental causado pelo homem.
Mas diante de tantas opções (captação de água da chuva, placas de energia solar, reguladores de vazão, móveis ecologicamente corretos), o que é viável e o que ainda é muito caro quando o assunto é Construção Ecologicamente Correta?
O arquiteto Manoel Dória, representante do Paraná no maior Fórum de Arquitetura do Brasil, que tem como objetivo discutir a questão da eficiência energética, arquitetura sustentável, iluminação natural e artificial e automação, esclarece o assunto.
Para ele, antes de pensar nas tecnologias é preciso repensar nossos hábitos. “A alternativa mais barata ainda é a conscientização. Temos que mudar certos costumes e vícios.  A educação é a essência de se ter uma moradia ecológica”, diz. Esse ponto passa pela racionalização da energia, da água, arborização, permeabilidade, separação de lixo, etc. “Depois disso temos a tecnologia, equipamentos, materiais, conceitos construtivos, que cada vez mais são necessidades e premissas que devem estar acopladas nas obras, tais como painéis solares, captação e reutilização de água, ventilação natural, materiais reciclados, entre outros recursos”, esclarece. 
Há tecnologias que estão cada vez mais acessíveis. “Os painéis solares, por exemplo, já foram caros, e hoje estão bem acessíveis. Entretanto, em algumas regiões do Brasil temos que trabalhar com sistema misto, pois não há sol o tempo todo”, alerta o arquiteto.
Manoel dá a dica para quem está construindo e quer minimizar os impactos no meio ambiente. “Respeito com o entorno, com a cidade, com a cultura, vizinhança e meio ambiente são fundamentais. Temos inúmeras razões para edificar com qualidade e respeito ambiental. A principal é contratar um arquiteto inserido neste processo e, daí em diante, buscar a melhor concepção e partido para o projeto. Hoje existem inúmeros materiais, técnicas construtivas e aplicação de sistemas/instalações que agregam e amenizam o impacto da obra junto ao meio ambiente. Penso que todo este processo de sustentabilidade tem quatro fatores principais: ambiental, social, cultural e econômico”, enfatiza o profissional.


Quanto custa*?

Cisterna para armazenamento de água da chuva: R$1.200,00

Captação de luz solar através de painéis: R$ 2.200,00

Torneiras de fluxo reduzido: R$ 90,00 

Equipamentos sanitários de baixo consumo: R$ 160,00

Lâmpadas de alta eficiência energética: R$ 7,00

Lareira para aquecer ambientes (em locais frios): R$ 1.070,00

Janelas grandes para aproveitar a ventilação (em locais quentes): R$ 200,00

*Preço médio.

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Paineis
Os painéis solares já foram caros - hoje estão mais acessíveis.




MeioAmb-torneira.jpg





Torneiras
As torneiras de fluxo reduzido evitam o desperdício de água das torneiras comuns.






MeioAmb-janelas.jpg



Janelas
As janelas grandes ajudam a economizar energia, pois possibilitam maior claridade.



Soluções Sustentáveis


 Toldos e coberturas com estrutura de alumínio não enferrujam também são indicados pela capacidade de refletir os raios ultravioletas.
  
 
  
 
Constituídos em alumínio, matéria-prima reciclável, coberturas e toldos são elementos estéticos e funcionais para proteger áreas externas. Engajadas com a necessidade de preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade, empresas estão diversificando seus produtos levando em conta essa preocupação. Tratando-se de toldos e coberturas, existem as mais diversas opções de produtos constituídos em alumínio, matéria-prima encontrada com abundância no País e totalmente reciclável, favorecendo o reuso sem perder suas características. Comparado a outros materiais, além de não enferrujar, o alumínio é indicado também pela capacidade de refletir os raios ultravioletas emitidos pelo sol, dissipando rapidamente o calor e favorecendo o conforto térmico dos ambientes. Em passagens, corredores, áreas de ventilação e iluminação, garagens, piscinas, áreas de lazer, churrasqueiras, a linha mais indicada da Zetaflex é a AeroTeto, que apresenta um sistema de funcionamento em que as chapas giram suavemente de zero a 90 graus, podendo parar em qualquer posição intermediária; quando “fechada” é ideal para proteger o ambiente da chuva ou sereno. Nos dias de sol e momentos em que se busca a circulação de ar, a cobertura pode ser aberta. Para quem precisa controlar a luz e a ventilação, o sistema AeroMax funciona com a semelhança de um “teto solar”. Essa linha pode ser adquirida em chapas em alumínio, que refletem o calor e são resistentes à corrosão, em policarbonato, que permitem a passagem de luz, ou, ainda, com chapas alternadas nestes materiais. “Opções de produtos constituídos em alumínio favorece o reuso sem perder suas características por ser um material reciclável”. “Além de oferecer produtos de qualidade ao consumidor, a Zetaflex tem como um de seus valores empresariais defendidos diariamente a preocupação com o meio ambiente. Por isso, apostamos tanto em uma matéria-prima sustentável como o alumínio”, comenta Nicole Penteado, gerente de marketing da Zetaflex.
Fonte:
http://www.construcaoecia.com.br/